Alberto Santos Dumont, inventor e patrono dos ‘fazedores’ do amanhã

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Alberto Santos Dumont (1873-1932), nascido em Palmira-MG, em 20 de Julho de 1873, é conhecido como ‘Pai da Aviação’ e inventor brasileiro.

Santos Dumont é um daqueles personagens míticos, envolto em fantasias e algum suspense. Considerado em 2016, durante uma exposição recente no Museu do Amanhã (Rio de Janeiro), como patrono ‘maker’ e ‘poeta voador’, seu nome permanece vivo em nosso imaginário como aquele que inventou o avião! Criador de inovações como a ‘pulseira’ do relógio, transformando-o em um relógio de pulso! ou até mesmo o banho com água quente!!!

Caçula da família, o sétimo filho do casal Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos, teve uma vida agitada, na dobradiça do tempo e virada do século XIX para o XX. Sua história é celebrada por muitos admiradores e igualmente achincalhada pelos detratores. São muitas as biografias sobre o herói brasileiro, inclusive uma autobiografia! Particularmente, desde criança me interesso pelas histórias do aviador romântico, vencedor do prêmio “Deutsch de la Meurthe” e celebridade internacional, Alberto Santos Dumont. O navegador dos ares!

E quem nunca ouviu falar no 14-Bis!? E àqueles que costumam viajar de avião, quem nunca se deparou com a estátua de um homem de chapéu com abas caídas, espalhadas pelos aeroportos brasileiros e, também no estrangeiro?!

Recentemente, durante o período de pandemia e necessidade do isolamento e distanciamento social, tenho assistido diversas lives e encontros para falar da cultura maker ou sobre ser-maker.

A maioria desses conteúdos são ok, em alguns casos excelentes! Entretanto, me espanta, como professor de história não ouvir claramente nenhuma menção sobre o pioneirismo do nosso compatriota Santos Dumont. Por isso, me organizei para trazer essa referência para os leitores do Camadas Educacionais, interessados em pesquisa, ciência e inovação.

Se refletirmos sobre a trajetória escolar do jovem Santos Dumont, veremos que ela foi singular. Até os 10 anos, sua educação foi familiar, sem nenhum tipo de formalidade, com tutoria de sua irmã Virginia, 7 anos mais velha. Frequentou, dos 10 aos 12 anos, o Colégio Culto à Ciência de Campinas-SP. Passou ainda por outras instituições de ensino mas por conta da própria condição de herdeiro de uma das famílias mais ricas do Brasil, teve oportunidade de aprofundamento em estudos diversos, com professores particulares que atendiam suas demandas de jovem investigador.